O manifesto Cidade Lenta tem setenta recomendações e obrigações. Eis as principais:
- Valorização do patrimônio urbano histórico, evitando a construção de novos prédios.
- Redução dos consumos energéticos.
- Promoção das tecnologias ecológicas.
- Multiplicação dos espaços verdes e espaços de lazer.
- Limpeza da cidade.
- Prioridade aos transportes coletivos e outros transportes não poluentes.
- Diminuição do lixo e desenvolvimento de programas de reciclagem.
- Multiplicação das zonas reservadas aos pedestres.
- Desenvolvimento de comércio vicinal.
- Desenvolvimento de infraestruturas coletivas e equipamentos adaptados aos portadores de deficiência e para todas as faixas etárias.
- Desenvolvimento de uma verdadeira democracia participativa.
- Preservação e desenvolvimento dos costumes locais e dos produtos regionais.
- Exclusão dos O. G. M. (Organismos Geneticamente Modificados)
Os principais aspectos deste manifesto mostram que ele critica de fato a globalização dos intercâmbios que tem contribuído a uma uniformização crescente dos modos de vida e de pensamento pelo mundo inteiro. No entanto, mais além a desta constatação e da rejeição às cidades globalizadas, poluídas e que procuram a rapidez a tudo custo, o movimento propõe soluções concretas para instaurar um novo estilo de vida.
Para conseguir isto, o movimento Cidade Lenta baseia-se no nível local. Perante a globalização, os militantes das cidades lentas apostam no desenvolvimento local, seja a nível político através dos municípios, ou a nível econômico mediante acordos que favoreçam os produtos regionais.
As Slow City diferem muito das Cidades Inteligentes, mas possuem também alguns pontos em comum como:
- Meio ambiente: instauração de controladores de ar; planos de redução do barulho; aplicação das novas tecnologias em matéria de reciclagem.
- Infraestruturas : desenvolvimento de zonas verdes; acesso garantido aos portadores de deficiência ; banheiros públicas de acesso livre; horários municipais coerentes ; desenvolvimento de ciclovias.
- Urbanismo: planos de reabilitação dos prédios históricos; utilização de produtos reciclados; valorização dos centros urbanos com caráter histórico.
- Valorização dos produtos locais: criação de “mercados de produtos locais”;
http://base.d-p-h.info/pt/fiches/dph/fiche-dph-8591.html
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